“Mind the gap between
the train and the platform”
“This is a Piccadilly
Line service to Heathrow, terminals five and one two three”
“This is Green Park,
change here for the Victoria and Jubilee Lines”
“This is a Northern
Line service to Morden”
Além do Big Ben, da família
Real e do chá, outra marca de Londres é o Tube, o metrô mais antigo do mundo,
com mais de 150 anos. O metrô abrange toda a cidade e os subúrbios e por mais
de 100 anos foi o maior metrô do mundo em extensão de linhas, sendo superado
pouco tempo atrás. O Tube, ou Underground, tem mais de 270 estações, 11 linhas
e 402 quilômetros, sendo que 55% não é realmente underground; a parte
subterrânea é principalmente a localizada em Central London; hoje o Tube conta
também com o DLR (Docklands Light Rail), o Overground e a Emirates Air Line, o
Tube transporta anualmente mais de um bilhão de passageiros.
Mapa do Tube em 1908
Não há uma região londrina que
não possua uma estação cerca, o metrô londrino é muito funcional, prático e
rápido, seu único problema é o preço, que não agrada aos ingleses, muito menos
aos estrangeiros que têm de trocar suas moedas pelas caríssimas libras
esterlinas.
Os trens têm uma frequência de
passo muito grande, em geral, durante os horários de maior movimento, os trens
têm intervalo entre 3 e 5 minutos; poucas são as vezes que o metrô fica
abarrotado de gente, muitas vezes se um trem já está muito cheio as pessoas
param de entrar e esperam em fila o próximo (diz-se que os ingleses são ótimos
em fazer filas, brasileiros, entretanto...).
Apesar do fato de Londres não
parar, assim como Nova York, o metrô sim para. Os trens começam a circular por
volta das 5 da manhã e param entre a meia noite e a 1 da manhã. Durante a
madrugada, os trens passam por vistoria e a cidade passa a ser servida por
ônibus noturnos, onde se pode utilizar o mesmo Travelcard ou Oyster desse dia; um
“dia” de viagens pelo sistema de transporte público londrino (TFL – Transport for
London) começa com o primeiro trem do metrô sai, por volta das 5 da manhã e
termina quando sai o mesmo trem no dia seguinte.
Oyster
O Oyster é o cartão
recarregável pré-pago do metrô londrino, sendo também válido no Overground, no
DLR, na Emirates Air Line, ônibus, trams e alguns barcos e trens. O cartão
custa 5 libras que são reembolsáveis ao se devolvê-lo.
O Oyster é a alternativa mais barata para se utilizar o transporte público londrino. Se você não
comprou um bono semanal, que tem preço fixo, ele funcionará da seguinte forma: primeiramente você o
carrega e começa a utilizá-lo, e a cada vez que você entra no Tube, 2,30 libras
(o preço de um bilhete) é debitado, e quando o total gasto em um dia chega ao
preço de um Travelcard diário pras zonas em que você o utilizou (geralmente entre 7 e 8 libras, dependendo das zonas), não há mais
cobrança, você poderá utilizá-lo o quanto quiser dentro dessas zonas sem pagar mais nada por isso.
Ou seja, se você utiliza até três vezes em um dia paga como se tivesse
realizado as 3 viagens, se você o utilizou mais, paga como se tivesse comprado
um Travelcard diário. Cuidado para não ser cobrado duas vezes com o Oyster, se você tocou no círculo amarelo para entrar, deve tocá-lo ao sair.
Um dos nomes de estação mais engraçados
Como economizar
Londres é uma cidade bem grande,
a segunda maior da Europa em população e a primeira em importância econômica,
então, para conhecer a cidade toda andando é necessária muita disposição e um
clima favorável (ou seja, nem inverno nem dia chuvoso). O Tube não é nada
barato, mas sempre há maneiras de se gastar o mínimo possível:
- Nunca, nunca compre bilhetes unitários, são muito caros e você só os pode usar uma vez;
- Compre o Oyster e recarregue-o;
- Não perca o Oyster;
- Quando não há catracas, sempre tocar o Oyster na estação de entrada e na de saída;
- Verifique as zonas do metrô onde estão os lugares que você quer visitar;
- Se for ficar mais de 5 dias vale a pena comprar o semanal, que custa 30,40 GBP para zonas 1-2 ou 35,60 GBP para zonas 1-3.
A Rainha Elizabeth II no Tube durante uma das cerimônias de comemoração dos 150 anos do metrô londrino
Mova-se em Londres com o Tube!
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